A vida, fora do conforto de um lar, fora das paredes do conhecimento, a mercê da sociedade, aquém de qualquer caridade é dura, dolorida, fria.

 

Doem os estômagos vazios, os pés descalços, a pele gelada. A dor física: que mata, tortura, humilha não chega nem perto da dor moral, que bate bem fundo, dentro do coração daquele que precisa.

 

Precisa de um olhar piedoso, de um sorriso sincero. Precisa de um toque, um afeto. Precisa daquilo que muitos jogam fora todos os dias!

 

A vida fora de nossos círculos, pequenos e fechados, é imensa e clama por ajuda, clama por qualquer ajuda. E existe quem a oferece, quem dôa, quem dispõem.

 

Existe quem estende a mão a quem necessita, e rompe com essa barreira invísivel do individualismo, do egoísmo, do orgulho.

 

Existe dentro de cada ser, até do mais cruel aos nossos olhos, uma porção misteriosa de bondade; e a vida só pede que usemos um pouco dessa força existente dentro de nós para praticarmos o bem.

 

A vida só pede que usemos essa força, que muitos desconhem e que tantos outros dizem ser amor.

 

A vida só pede que nos amemos. A Vida só pede quem amem!